ANDRÉ LOPES PEREIRA
( Portugal )
Nascido na cidade de Guarda, Portugal, André tem partilhado a sua vida entre a cidade mais alta e a cidade da Saudade.
Frequentou a Escola Secundária Afonso de Albuquerque, onde concluiu o curso de Línguas e Humanidade, aprofundando o seu interesse pela História como disciplina e ciência, em decorrência, matriculou-se na Licenciatura em Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Em 2017 vê o seu primeiro poema a ser publicado no boletim mensal “A mão de Safo” da FLUC. Em 2020, durante a pandemia, assiste à publicação de seu segundo poema, desta vez por parte da revista lançada para celebrar os 20 anos da NEFLUC, no Jornal Hermes.
Em Março de 2021 uma página no Instagram, “nada e(côa)”, onde partilha os seus poemas e outros assuntos. É ateu convicto, defensor acérrimo da democracia, dos Direitos Humanos e apaixonado pela poesia, pela escrita, pela Arqueologia e pela sua Ana.
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NOVO DECAMERON. Antologia poética. Org. Rodrigo Starling, 2021. 235 p. ISBN 978-65-994-783-7-6-1
Ex. bibl. Antonio Miranda
FLORES DO TEMPO
As flores de ontem são cores
do vento,
das amarras e do medo
de estar sem ser,
de não poder,
do poder.
As cores de hoje são sombras
do tempo.
SER PÓ
sabes ser pó
do mais pequeno grão de areia
às grandes nuvens
e voltas sempre à tua forma
de carne e água
de sangue e veias
que são molduras do momento
que amamos renitentemente
em ondas nossas
se voltares a ser pó
largo tudo e sou poeira
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Página publicada em dezembro de 2021
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